Nascido no Maranhão e estabelecido no Rio de Janeiro, Zé Américo figura proeminentemente na história da produção fonográfica brasileira, desempenhando papéis destacados como arranjador e diretor musical para renomados artistas como Elba Ramalho, Alcione, Fagner e Dominguinhos. Sua influência se estende também a diversas coletâneas e a um notável elenco de artistas maranhenses, incluindo Gerude, César Nascimento, Tião Carvalho e Josias Sobrinho. Ele é o curador do prestigiado Prêmio Papete - Festa da Música do Maranhão e o visionário por trás do Crioula Festival.
O reconhecimento internacional chegou em 2012, quando seu álbum "Iluminado Dominguinhos" recebeu o Grammy Latino, na categoria Raízes Brasileiras, durante a cerimônia realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Ao longo de sua carreira, Zé Américo deixou sua marca em produções notáveis. Em 1997, ele elaborou os arranjos para o álbum "Baioque" de Elba Ramalho, lançado pela BMG. Dois anos depois, contribuiu novamente com seus arranjos no CD "Solar", também de Elba Ramalho. Em 1999, demonstrou sua habilidade como acordeonista na faixa "A mulher que virou homem" no álbum "Jackson do Pandeiro revisto e sampleado", de Jackson do Pandeiro e Elias Soares. Sua produção musical brilhou no CD "Serenin" do artista piauiense César Nascimento em 2000.
Nos anos seguintes, Zé Américo continuou sua trajetória, destacando-se com os arranjos no álbum "Quando dorme Alcântara" (2002) de Tião Carvalho, e atuando como diretor musical e tecladista no álbum conjunto de Elba Ramalho e Dominguinhos (2004). Seu talento também se fez presente em colaborações notáveis, como tocar acordeom na faixa "Cara Bonita" de Francis Hime e Olivia Hime, no CD "Canção transparente" (2004) de Olívia Hime.
O ano de 2005 testemunhou Zé Américo brilhando nos palcos, ao se apresentar no Canecão, onde, como tecladista, participou do show de Dominguinhos e Elba Ramalho, apresentando as músicas do CD que haviam gravado em conjunto.