Designer gráfico, produtor cultural e sambista operário. Essa é a auto definição do carioca Pedro Oliveira. Um dos fundadores do projeto cultural Awurê, além de produtor de conteúdo para as rodas de samba Jacutá do Samba, Festa da Raça, Balaio Bom, Projeto Áfricas e de artista como Nego Álvaro, Marina íris e Marcelle Motta.
Diretor dos docs. Awurê na Bahia e o filme 111 Tiros na Alma Negra, premiado com o segundo lugar no concurso de curtas no ano de 2017.
Sempre engajado na cultura negra, Pedro bebe nesta fonte desde suas origens, filho do histórico militante do movimento negro Filó, que é responsável pelo Acervo Cultne – o maior acervo digital de cultura negra da América Latina.
“Eu me considero um sambista operário. Gosto de misturar a magia do samba com as minhas criações gráficas e de audiovisual. Gosto de tudo bem feito, cada projeto marcado por sua identidade, produzindo assim um maior pertencimento com o público participante”, ressalta Pedro.
Preservando sua origem e raiz na cultura negra, Pedro é um dos idealizadores do projeto cultural Awurê. Com conceito e definição bem ampliado, o Awurê se afirma como um espaço de celebração da cultura negra e africana, de referência às raízes ancestrais e valorização da identidade religiosa de atriz africana.