Januário Garcia

A imagem sempre despertou em mim uma curiosidade que eu não sabia explicar a razão Quando eu estava começando a aprender a ler, um exemplar da revista infantil que chamava Tico Tico, caiu em minhas mãos com seus personagens Reco Reco, Bolão e Azeitona Nesse número, na secção ligue-ligue da revista, ensinava a fazer um projetor de imagens com uma pequena caixa de madeira no tamanho X X Havia um cinema no bairro que passava filmes às quartas, sábados e domingos, nos dias posteriores de manhã bem cedo eu ia esperar o lixo do cinema para pegar tiras de filmes que jogavam fora, para projetar à noite na minha casa, em uma parede pintada de branco Dessa maneira comecei a minha relação direta com a imagem, toda oportunidade que tinha, lia sobre fotografia e cinema Nunca mais parei

Tributo a Januário Garcia

Na minha geração ninguém vai poder falar que o negro não tem memória, porque vai ter Eu vou fazer essa memória - Januário Garcia

Nascimento: 16/11/1943

Falecimento: 30/06/2021

Brasil / Minas Gerais / Belo Horizonte

Fotógrafo

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Sobre

A imagem sempre despertou em mim uma curiosidade que eu não sabia explicar a razão. Quando eu estava começando a aprender a ler, um exemplar da revista infantil que chamava Tico Tico, caiu em minhas mãos com seus personagens Reco Reco, Bolão e Azeitona. Nesse número, na secção ligue-ligue da revista, ensinava a fazer um projetor de imagens com uma pequena caixa de madeira no tamanho 20X15X15. Havia um cinema no bairro que passava filmes às quartas, sábados e domingos, nos dias posteriores de manhã bem cedo eu ia esperar o lixo do cinema para pegar tiras de filmes que jogavam fora, para projetar à noite na minha casa, em uma parede pintada de branco. Dessa maneira comecei a minha relação direta com a imagem, toda oportunidade que tinha, lia sobre fotografia e cinema. Nunca mais parei.